quarta-feira, 4 de abril de 2012

Obediência

E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho. (Gn 22:10)

Que dor Abraão deve ter sentido no seu coração quando recebeu a ordem para matar Isaque, seu filho!
Tento imaginar o olhar e a dor. Quão custoso deve ter sido obedecer a essa ordem vinda de Deus! Mas em nenhum versículo da Bíblia se vê Abraão a reclamar ou a "barganhar" com Deus. Em momento algum Abraão questionou a ordem de Deus. Ele simplesmente obedeceu!
Em toda a história de Abraão vemos a palavra fé nas entrelinhas. Sempre obediente a Deus, saiu de Ur em direção a uma terra da qual nem sabia que existia, teve um filho na sua velhice e quase matou Isaque. Tudo isso por obediência a Deus.
A obediência de Abraão foi estritamente um ato de fé.
No livro de Hebreus (Novo Testamento) lemos que Abraão acreditava que Deus iria ressuscitar o seu filho, pois sabia que o Deus que ele servia não pedia holocaustos de pessoas.
Nestes versículos que contam a histório do (quase) holocausto de Isaque (Gn 22) aprendemos que Deus, o nosso Deus, nos faz passar por provações para testar a nossa fé. Por ser onisciente, Ele já sabe quais serão as nossas respostas, mas de cada vez que vencemos uma prova, saimos dela mais fortalecidos, com mais coragem, com mais fé e, principalmente, com a certeza de que "até aqui nos ajudou o Senhor".
"Apesar de saber todas as coisas, Deus não intervém na humanidade da forma como gostaríamos e como Ele desejaria intervir. Caso contrário, passaria por cima dos seus própios princípios. Transgrediria a liberdade que dá aos seres humanos de seguirem o seu destino na pequena bolha do tempo." (Augusto Cury)
A isso chamamos de livre arbítrio: a vontade de servir a Deus ou de não servir.

Que Deus possa sempre estar de olho em nós, e que nos transforme em filhos obedientes. Amén!

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