Clamor

E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus. E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista. E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho. (Mc 10:50-52)

Ontem o culto na minha igreja foi uma benção dos céus! A pregadora da noite foi a Ir. Michelle. Mulher abençoada por Deus com uma Palavra maravilhosa sobre história de Bartimeu, filho de Timeu. (Marcos 10:46-52).

O que mais me tocou foi esse versículo no início do post. Quando Jesus manda chamar Bartimeu, ele lança a capa, joga fora a capa. Essa capa simboliza o nosso passado, as nossas mágoas, as nossas dores e decepções. Essa capa simboliza o nosso antigo eu. Pois a Palavra do Senhor diz em 2 Coríntios 5:17:  

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

É disso que precisamos!! Precisamos de transformar as nossas vidas, para que todas as nossas ofertas ao Senhor, tenham odores agradáveis ás Suas narinas.

Se Cristo habita em nós, somos novos, temos vidas transformadas, toda a nossa vida é lavada pelo sangue de Jesus. Esse sangue que tem poder, poder de vivificar um morto espiritual.

Jesus parou a multidão por causa de Bartimeu, um mendigo, um vagabundo, um cego e miserável. É desses que Jesus mais gosta, são esses os seus pequeninos. Bartimeu escancarou a boca e clamou ao Mestre dos Mestres, e o Mestre ouviu, parou e mandou chamá-lo. E ainda perguntou: O que queres que te faça?? Que privilégio teve Bartimeu!

Bartimeu pediu visão, mas Jesus deu-lhe muito mais. Além de abrir os seus olhos carnais, abriu também os seus olhos espirituais, pois disse: "Vai, a tua fé te salvou!" Aleluia!!! Que maravilha!!
Jesus quando chega ele muda a história da nossa vida, muda a nossa situação, Ele vem com poder de transformação.

Deixe que Ele entre na sua vida. Ele nunca vai te desiludir. A desconfiança é inimiga da fé e amiga da desilusão.

Que o Senhor nosso Deus, entre com providência em nossas vidas, pois todos nós somos mendigos e miseráveis pela ação do pecado, assim como Bartimeu. Ora vem Senhor!! Amén!

Perdão

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. (Mt 18:21-22)

Estava aqui a pensar em quão difícil é perdoar!!!

Quando estamos chateados com alguém, ou quando alguém  nos magoa é muito fácil imaginarmos coisas que faríamos para magoá-la. Como se isso nos fizesse sentir melhores!
Quando somos cristãos, e ainda não deixamos Deus trabalhar no nosso coração verdadeiramente, oramos a Deus que aconteça algum mal áquela pessoa, e (in)conscientemetne abrimos a brecha que o inimigo tanto desejava. E o nosso coração endurece e passamos a pregar um evangelho de maldição, de ira e de vingança.

Deus não está "neste negócio"!

Quantas vezes levantamos um clamor a Deus para que Ele perdoe os nossos pecados, mas não somo capazes de orar e pedir a Deus que mude o nosso coração, que amoleça o nosso coração duro, tornando-o um coração disposto a perdoar e a estender a mãe; a entender o conflito e o motivo que fez tal pessoas agir daquela forma connosco.

Precisamos aprender o Evangelho da Nova Aliança, um evangelho que antes de agredir se pergunta o que aconteceu, porque agiu asssim? 

O perdão é uma caraterística dos fortes. O fraco não consegue perdoar porque está mais preocupado com a vingança, está mais preocupado sendo um joguete na mão do inimigo, do que em ser um varão (varoa) de fogo nas mãos do Senhor.

A partir do momento que deixamos Deus trabalhar em nossoas vidas passamos a dar valor ao ensinamento de Jesus, quando nos diz que devemos perdoar os nossos irmãos "setenta vezes sete".

Que Deus, nosso Pai amado, possa transformar os nossos corações e nossas mentes. Amén!

Cruz

Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o levaram para ser crucificado. (Mt 27:31)

Este versículo não tem, aparentemente, nada de especial. É apenas parte de um acontecimetno que viria mudar para sempre o nosso relacionamento com Deus.

Ultimamente tenho me sentido muito atraída pela crucificação de Jesus, todos os seus significados imediatos e ocultos, as últimas palavras, os açoites, o escárnio de que foi vítima, enfim todos os diferentes acontecimentos que envolveram a crucificação e posterior morte de Jesus Cristo, desde o jantar de Páscoa até á hora nona em que Jesus efetivamente expirou.

Acredito que várias vezes perguntamo-nos se terá valido a pena tanto sacrifício, tanto esforço. A cada dia tenho mais a certeza de que sim. Sim, valeu a pena!

Acredito que tenha valido a pena esse sacrifício tão grande para podermos ter a certeza da salvação. A restauração dos nossos corpos não será aqui, neste mundo, dominado pelo maligno, mas sim lá na Glória no soar das trombetas quando começar o Arrebatamento.

Você sabia que estava presente no momento da crucificação? Eu estava presente e você também. Desde o momento dos açoites até a entrada dos cravos no nervo central no corpo humano de Jesus.

Cada açoite, eram milhares de pecados sendo perdoados, cada dor que Jesus sentia eram as nossas dores sendo saradas, cada momento de desidratação era para que pudessemos usufruir do Seu rio de águas vivas eternamente.

Alguns séculos antes de Jesus nascer, Isaías já escrevia sobre os tormentos érpetrados pela cruz: 

Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Is 53: 4-5)

Ele morreu para que tivessemos a vida eterna, ele foi coroado com espinhos para que também tivessemos uma coroa lá na Glória, padeceu para que fossemos curados, sarados.

Muitos acham que fazem um grande favor pensando que não aceitam o perdão de Deus porque são muito pecadores, que foi muito grave o que quer que tenha feito. Isso é desmerecer o sacrifício de Jesus. É achar que não valeu a pena tudo o que ele passou. E nada entristece mais o Pai do que ver a sua criatura se afastando dEle.

Que a graça, a compaixão e a misericórdio do nosso Senhor permaneça sempre sobre as nossas cabeças. Amén!

Mudança

E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (Mc 12.31)

Há poucos dias falei na minha igreja sobre este versículo. Pequeno em tamanho mas grandioso no significado.

Para percebermos o real significado devemos ler a sua contextualização. Porque foi este versículo dito? Por quem? Em que situação? Convido-o a ler aqui em Marcos 12:28-34.
Neste versículo percebo que a partir do momento em que deixo Deus entrar no meu coração tudo se transforma. Deus entra de uma maneira sorrateira no nosso ser e vai moldando o nosso caráter de forma indiscutível. Torna-nos pessoas mais pacientes, menos ansiosas, mais amigáveis e mais dadas aos outros. Quando deixamos que Deus limpe o nosso coração de toda a amargura e angústia, é-nos fácil liberar o perdão. Passamos a ser imitadores de Cristo no ser manso e humilde de coração.

Mas não vale achar que todos vão achar boa essa mudança. Muita gente vai se afastar e passar a olhar-nos de lado; mas com o passar do tempo vemos que foi Deus que as tirou do nosso caminho para que outras (mais importantes) estejam do nosso lado no momento da vitória.

Durante a faxina do nosso coração, deixamos de lado as mentiras, a falsidade, a crueldade, o cinismo, a hipocrisia e tantos outros sentimentos para estarmos na presença de Deus. É nesta hora que Deus molda o nosso verdadeiro caráter. E todo o nosso ser passará a liberar o verdadeiro amor. E ajudar o próximo deixará de ser um fardo para passar a ser uma honra.

Que o amor de Deus possa sempre moldar-nos segundo a Sua vontade. Amén!

Oração

Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. (Sl 51:1-2)

Todos os dias pecamos tanto! Ás vezes até mesmo inconscientemente. Um pensamento que ronda as nossas mentes, e que nós nem achamos que seja errado.

Eu tenho pedido a Deus que me dê um coração de carne, um coração com facilidade em se doar, amar e perdoar. Não quero mais este coração de pedra, engessado pela sociedade ímpia.

Pai, eu te peço, que transformes o meu coração, num coração disposto a Te adorar 24 horas por dia, cobre os meus olhos para as coisas do mundo, sustenta-me na Tua presença com a Tua mãe, renova, Senhor, o meu coração. Não quero sair da tua presença, Pai. Não Te afastes de mim, e nem tires de mim o Teu santo Espírito consolador.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque sei que sempres estás comigo.

Pai, eu tenho pecado ultimamente de forma vergonhosa e não Te tenho valorizado como deveria ser. Os pensamentos saem diversas vezs do controle e apanho-me a pensar asneiras, besteiras que eu sei que Te envergonham.

Pai, só Tu és Santo, Benigno, Magnífico, Misericordioso; só Tu me entendes! Quando a minha dor é grande, só fato de chorar na Tua presença já me alivia, pois sei que me entendeste. Não preciso usar as palavras certas, porque Tu, Pai, sempre sabes exatamente o que eu quero dizer.

Pai, eis-me aqui! Toma a minha vida e faz com ela o que bem entenderes. Não quero mais viver para o mundo, quero que me leves pela mão como um pai atencioso que sempre foste. Eu sei, meu Pai, que a única coisa que Te faz se afastar de mim são os meus pecados, as minhas iniquidades. Mas Pai, Tu entendes as minhas fragilidades, sabes que sou imperfeito, por isso, Pai, eu peço-te no nome de Jesus que me mudes. Muda-me, Senhor! Quebra o meu vaso de barro velho, e molda-me, Senhor, segundo a tua vontade. Senhor, Tu sabes que eu preciso de ir ao oleiro e refazer o meu vaso. O meu vaso precisa estar limpo, bonito, brilhante e sem buracos, Pai, para que o Teu azeite possa ficar dentro e transbordar.

Deus, cobre-me com a tua destra e passa o Teu manto sobre a minha vida. Assim eu Te peço e desde já Te agradeço. Amén!

Submissão

Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha (Gn 22:9)

Ontem escrevi sobre a dor de Abraão e da sua cega obediência a Deus. Hoje vamos olhar com novos olhos para Isaque: o filho da promessa.

Isaque nasceu quando, biológicamente, Abraão e Sara não tinham mais possibilidades de ter filhos, já perto dos 100 anos. Ou seja, ele já havia sido escolhido por Deus para nascer de Sara, custasse o que custasse.

Com cerca de 20 anos, Isaque foi levado por Abraão até o Monte Moriá onde, sem motivo aparente, foi amarrado e deitado num altar de sacrifício que ele mesmo tinha ajudado a erigir. E o pior foi saber que ele seria sacrificado por seu próprio pai.

Para um rapaz de 20 anos seria fácil imobilizar seu pai, sair correndo do local e se esconder. Estou errada? Não me parece.

E, para surpresa não lemos em nenhum versívulo a menção de Isaque em se esquivar ao se aperceber que ele seria o cordeiro. Vemos aqui que Isaque se submeteu a seu pai, Abraão. Não o questionou, simplesmente obedeceu: Confiança.

Aqui é possível ver um paralelo entre Isaque e Jesus Cristo. Assim como Isaque, Jesus poderia ter se esquivado da humilhação e da crucificação, mas como um cordeiro ele se manteve calado e deixou-se imolar, para que todo aquele que nele cresse tivesse vida eterna: Salvação.

Jesus também obedeceu ao Pai. Deixou a Sua glória, fez-se homem como nós, desceu do Seu trono, para subir em uma cruz, trocou Sua coroa, por uma de espinhos, se esvaziou e venceu a morte.

Pois importa obedecer áquele que tudo criou. Submissão, além de obediência, significa liberdade: liberdade de escolha.

Que nesta época tenhamos a certeza de que Deus se fez homem, vivenciou as nossas dores e deu a sua vida para que saibamos que temos um lugar preparado lá em cima, junto com o Pai. Amén!

Obediência

E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho. (Gn 22:10)

Que dor Abraão deve ter sentido no seu coração quando recebeu a ordem para matar Isaque, seu filho!

Tento imaginar o olhar e a dor. Quão custoso deve ter sido obedecer a essa ordem vinda de Deus! Mas em nenhum versículo da Bíblia se vê Abraão a reclamar ou a "barganhar" com Deus. Em momento algum Abraão questionou a ordem de Deus. Ele simplesmente obedeceu!

Em toda a história de Abraão vemos a palavra fé nas entrelinhas. Sempre obediente a Deus, saiu de Ur em direção a uma terra da qual nem sabia que existia, teve um filho na sua velhice e quase matou Isaque. Tudo isso por obediência a Deus.

A obediência de Abraão foi estritamente um ato de fé.

No livro de Hebreus (Novo Testamento) lemos que Abraão acreditava que Deus iria ressuscitar o seu filho, pois sabia que o Deus que ele servia não pedia holocaustos de pessoas.

Nestes versículos que contam a histório do (quase) holocausto de Isaque (Gn 22) aprendemos que Deus, o nosso Deus, nos faz passar por provações para testar a nossa fé. Por ser onisciente, Ele já sabe quais serão as nossas respostas, mas de cada vez que vencemos uma prova, saimos dela mais fortalecidos, com mais coragem, com mais fé e, principalmente, com a certeza de que "até aqui nos ajudou o Senhor".

"Apesar de saber todas as coisas, Deus não intervém na humanidade da forma como gostaríamos e como Ele desejaria intervir. Caso contrário, passaria por cima dos seus própios princípios. Transgrediria a liberdade que dá aos seres humanos de seguirem o seu destino na pequena bolha do tempo." (Augusto Cury)

A isso chamamos de livre arbítrio: a vontade de servir a Deus ou de não servir.

Que Deus possa sempre estar de olho em nós, e que nos transforme em filhos obedientes. Amén!

Fé

Disse Jesus: Tirai a pedra. (Jo 11:39)

Esta primeira parte do versículo 39, faz parte do relato da ressureição de Lázaro. O capítulo 11 do Evangelho de Jesus Cristo segundo escreveu João, conta uma das mais belas passagens dos milagres de Jesus, enquanto viveu entre nós, míseros mortais.

A passagem conta que Lázaro, irmão de Marta e Maria, morreu em Betênia. Embora Jesus tenha sido avisado da doença de Lázaro, Ele só chegou á aldeia quatro dias depois da morte de Lázaro. Era vísivel que o defunto era muito querido na aldeia porque muitos judeus se encontravam na casa (Jo 11:19). No entanto Jesus, antes mesmo de chegar á casa já sabia que Lázaro havia morrido e avisara que ele simplesmente dormia (Jo 11:11), e que ele, Jesus, faria um milagre para que a Glória de Deus fosse testemunhada (Jo 11:4). Ao chegar a Betânia, o Mestre pediu que fosse levado até o lugar onde Lázaro estava sepultado.

"Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse- lhe: Senhor, já cheira mal, porque está morto há quase quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, graças te dou, porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves; mas por causa da multidão que está em redor é que assim falei, para que eles creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir."

Além de ter devolvido a vida a Lázaro, o que é um milagre grandioso, existirá alguma outra coisa "estranha" nessa passagem bíblica?

Vejamos: como e porque é que um homem, de natureza divina, com poderes além do imaginável, pede que homens removam a pedra que tapava a entrada do seplucro? Um simples estalo de dedos teria removido a dita pedra, não? Não seria lógico de pensar que um homem com o poder de ressuscitar o outro pudesse simplesmente ter usado esse poder para remover uma pedra?

Mas ele não o fez porque Jesus está sempre esperando que, nós homens, demos um passo em sua direção. Espera que façamos alguma coisa para que ele entre e faça parte da nossa vida, da nossa história.

Jesus sempre espera ser convidado, ele não invade, não importuna e nem entra sem pedir primeiro licença. Jesus quer que removamos a pedra que nos afasta da sua bondade, que deixemos que Ele entre no nosso coração e ceie connosco (Ap 3:20).

Sem a fé do ser humano, o Espírito Santo de Deus não age. A fé á a maior ferramenta que Deus nos concedeu para estarmos sempre em íntimo contato com Ele. No livro de Hebreus diz que: De sorte que a fé é pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus.

Que tenhamos a consciência de que nós sem Deus não somos nada, e sem nós, Deus continua sendo Deus. Fiquemos embaixo da mão daquele que nos guarda dia e noite de todo o mal. Amén!

Transformação

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. (Os 4:6)

Quanta verdade numa parte tão pequena de um versículo! 

Nós, filhos de Deus, somos diariamente destruídos e enganados porque não conhecemos a Palavra do Senhor. 

Diariamente o inimigo ganha vidas porque as confunde, porque tenta convencer de que existem muitos caminhos que levam ao céu. E que a espiritualidade de cada um, o seu coração bondoso é que os leva ao céu. Mas não é só isso! A entrega a Jesus prevê transformação, mudança e separação.

A Palavra do Senhor nos diz em 2 Coríntios: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo".

Quando aceitei a Jesus, achei que tudo continuaria do mesmo jeito. Mas não! Deus começou a trabalhar na minha vida. Passei a sentir uma maior necessidade de orar, orar de joelhos com a boca no pó; passei a derramar lágrimas sem dizer uma só palavra (Ele entendeu!), passei a interceder pelos meus parentes, deixando que a Sua misericórdia os guardasse e os livrasse das tentações do inimigo. O meu coração pedia jejum e oração. 

E eu sempre peço a Deus que mantenha acesa em mim a vontade de ter cada vez mais intimidade com Ele. Hoje, eu sei que para estar viva, precisei que Ele sonhasse comigo, e me escolhesse desde o ventre da minha mãe. Eu não sou fruto de um capricho!

Que Deus possa sempre abrir os nossos olhos e conceder-nos o discernimento para saber o que vem dEle e o que vem do mundo. Amén!