sábado, 25 de maio de 2013

Ansiedade


Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. (Lucas 12:22-23) 

A ansiedade é vista muitas vezes como insegurança ou apreensão. Mas Jesus, na Sua infinita sabedoria nos ensina que:

1) Nossa vida não se resume às coisas que nos geram ansiedade. Às vezes nos concentramos tanto nos problemas, tanto naquilo que nos falta ou nas razões de nossa angústia e aflição, que nos esquecemos que nossa vida vai muito além dos problemas que podemos enfrentar. Existe vida para além dos problemas! 

2) Possuímos limitações. Por mais que nos preocupemos com algo ou sintamos ansiedade por em relação a coisas importantes, continuamos sendo seres limitados. Por mais ansiosos que fiquemos, não podemos fazer nada para além de nossas capacidades. Nossas capacidades são limitadas e, quando reconhecemos isso, muitas de nossas preocupações perdem o sentido. Ficar ansioso não resolverá o problema, então se chegamos ao nosso limite, não vale apenas sentir ansiedade.  

3) Há um Deus que não possui limitações. Quando nos deparamos com nossas limitações e a impossibilidade de resolvermos nossos problemas, ao invés de ficarmos ansiosos e angustiados, devemos nos lembrar de que há um Deus ilimitado que sabe de nossas necessidades e deseja nos ajudar.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Onde Está Deus? - por Ed René Kivitz



Eis uma pergunta universal, e atemporal. “Ninguém jamais viu a Deus”, disse o apóstolo João, sugerindo que Deus não é obvio. Com Deus, ensina o apóstolo Paulo, “andamos por fé, não por vista”. O profeta Isaías chega a dizer que Deus é absconditus, isto é, um Deus velado, que se esconde, que não se mostra tão facilmente, somente percebido para aqueles que recebem revelação.

Os homens mais íntimos de Deus conviveram com angustias profundas, e sensações da ausência de Deus: “Como o servo clama pela corrente das águas, assim suspira a minha por ti ó Deus”, suspiravam os poetas bíblicos. “Até quando Senhor? Até quando o Senhor vai manter a sua face escondida, até quando eu vou clamar e o Senhor não vai responder?”, gritavam quase em desespero.

O povo de Israel precisa responder às nações vizinhas que pergutam “Onde está o seu Deus?” E mesmo Jesus, em seu momento de maior agonia, é confrontado com a sensação de ter sido abandonado e esquecido na mais profunda solidão: “Deus meu, Deus, por que me desamparaste?”. A pergunta “Onde está Deus?” é, portanto, uma das mais relevantes que podemos fazer hoje. 

O teólogo anglicano John Robinson, em sua obra "Um Deus Diferente" (Honest to God, Moraes Editores/Herder), comenta as respostas mais usuais à questão da presença de Deus no mundo. A primeira resposta que encontramos na Bíblia, diz Robinson, é que “Deus está lá em cima”. O salmista diz que “O nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz”. Jesus nos ensinou a orar com palavras que sugerem que Deus está lá em cima, nos céus, onde sua vontade é feita de modo perfeito, diferentemente do que aconce na terra. A cosmogonia medieval nos ensinou que o céu está lá em cima, a terra aqui no meio, e o inferno lá em baixo!  

A noção de que Deus habita lá em cima, resulta numa percepção hierarquizada: o General dos exércitos com seus comandados, o Rei com seus súditos, o Senhor com seus escravos, o que não deixa de ser verdadeiro. É verdade que Deus está lá em cima! Mas essa não é toda a verdade! Deus está também aqui, disse o profeta Isaías, pois habita o “alto e sublime”, mas também está presente ao lado “dos humildes e quebrantados de coração”. Deus mergulhou para dentro da sua criação quando se fez carne e habitou entre nós, e por isso, em Jesus de Nazaré, é chamado Emanuel – Deus conosco! O transcendente, é também presente. 

Falamos hoje de um universo em expansão e em diversas dimensões. Euclides acreditava em 3 dimensões, enquanto Einsteien, a partir de sua teoria da relatividade propôs 4 dimensões. Os cientistas atuais discutem a Teoria das Supercordas e acreditam que são necessárias entre 11 e 26 dimensões para explicar a tessitura do universo: além das 4 conhecidas, algumas outras estariam enroladas e escondidas. Robinson sugere que quando a ideia de “acima, no meio e abaixo” ficou ultrapassada, pareceu melhor dizer que “Deus está lá fora”, isto é, fora do Universo, sob pena de ser confundido com ele ou suas realidades espaço–temporais. 

Para explicar que Deus não é uma substancia material e não está dentro do seu universo – pois “Deus é Espírito”, os teólogos criaram essa idéia de que Deus é transcendente, isto é, Deus é de outra natureza, de outra ordem, nas palavras de Karl Barth, “Deus é totalmente outro”, absolutamente distinto de toda a realidade criada, e portanto está fora do universo. Isso também é verdadeiro. Mas essa não é toda a verdade, pois a tradição cristã também crê que Deus veio não apenas habitar entre em nós e ao nosso lado, mas também em nós, na pessoa de seu Espírito Santo. Essa constatação levou alguns teólogos, comenta Robinson, a resgatar outra verdade igualmente bíblica: Deus está nas profundezas do ser. Santo Agostinho, em suas Confissões, exclama: “Deus me é mais íntimo que meu íntimo, mais íntimo que eu a mim mesmo”. O mistério que esteve oculto durante os séculos foi revelado, conforme Paulo, apóstolo, e nos trouxe a mais gloriosa esperança: “Cristo em nós”. O transcendente, é também imanente. 

Uma vez que “ninguém jamais viu a Deus’, que por sinal é identificado pelo apóstolo Paulo como aquele que “habita em luz inacessível”, buscamos diferentes maneiras de responder a pergunta “Onde está Deus?”. Lá em cima, lá fora, e nas profundezas do ser, são algumas delas. Mas quero sugerir uma quarta possibilidade: Deus está nas relações de amor, porque “Deus é amor”, e portanto, necessariamente um Deus em relação – relacionamento. Hugo Assmann e Jung Mo Sung [Deus em nós, Editora Paulus] desenvolveram o conceito de endomística: “a noção de que Deus e o seu amor se fazem presentes no meio de nós na medida em que amamos e servimos aos pobres e excluídos”. Afirmam que “a presença do Amor de Deus em nós acontece no amor solidário ao próximo. 

Não há uma relação de causalidade entre o que vem primeiro e o que vem depois. Nas palavras de Assmann, “Deus solidário é o Deus em todos e de todos”. A presença de Deus se faz presente em nós quando nós nos abrimos ao próximo no amor solidário, e nós somos capazes disso porque o amor de Deus opera em nós. É um “acontecimento” onde os “dois amores” ocorrem simultaneamente, que só acontece na medida em que o amor solidário pelo próximo e o amor de Deus se fazem presentes ao mesmo tempo. O Deus cristão não vive na solidão: é Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito, a comunhão perfeita de três pessoas que vive[m] em amor desde toda a eternidade. 

Quanto mais longe estamos uns dos outros, mais distantes de Deus, ou se preferir, mais distantes da experiência de Deus! “Ninguém jamais viu a Deus”, disse o apóstolo João. Mas concluiu dizendo que “Se amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu amor está aperfeiçoado em nós”. Deus está também e principalmente no breve instante em que conseguimos sair de cena, matar o ego, e abrir espaço existencial para Deus ser em nós e principalmente através de nós. Leonardo Boff [Experimentar Deus. Editora Vozes], observou que Deus não é apenas transcendente e imanente, é também transparente, pois é Deus “sobre todos, em todos, e por meio de todos”. 

[Publicado originalmente na Revista Ultimato, Edição 342]

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Não temas (4)

"[...] Não temas, porque também este filho terás." (Gn 35:17)

Este versículo me faz pensar, literalmente, em mulheres com gravidez de risco ou com problemas durante o parto.

Um pouco mais rebuscado, me faz pensar mais ainda em mães cujos filhos são muito trabalhosos e que não andam ainda nos caminhos do Senhor ou que, por algum motivo, se afastaram.

Certa mulher teve 4 filhos, sendo 3 rapazes e 1 moça. Vivendo num ambiente familiar favorável ao desenvolvimento espiritual, muito cedo os 4 foram selados com o batismo do espírito santo. 

No entanto, o mundo secular cheio de atrativos sugou os 3 rapazes que passaram a ser motivo de intensas orações por parte da mãe, que nunca se esqueceu das promessas e dos sonhos de Deus para os seus filhos.

Á base dessas orações, tempos depois voltaram aos caminhos do Senhor, restaurados e prontos para ver as promessas de Deus se cumprindo.

E a mãe que com fervor, persistência e perseverança orou pelos filhos creu tão somente que todos os seus filhos voltariam à casa do Pai, restaurados e prontos a ser soldados de Cristo, saqueando o inferno com evangelismo e pura adoração.

Ela creu que esses filhos também voltariam à casa do Pai, ela não temeu... mas descansou nos braços do Pai em profunda oração e perseverança crendo que alcançaria vitória.

Aleluia!!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Não temas (3)

"[...] Não temas, porqu eu sou contigo, e abençoar-te-ei e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo." (Gn 26:24)

Este versículo faz-me pensar em aliança/conserto entre Deus e a família.

A família é a base da sociedade e é dentro, no seio da família que Deus começa a agir e a desenvolver o ministério de cada um.

O Senhor inunda de bençãos os servos que o amam e que, com paciência esperam o cumprimento das promessas.

Não poucas vezes, o Senhor faz promessas de conversão e restauração dos nossos filhos, não porque eles são "bonzinhos" mas porque nós, pais, somos fiéis a Ele e guardamos a Sua Palavra.

Neste versículo, em especial, se trata da garantia do cumprimento da promessa feita a Abraão (Gn 15:5-6) de que a sua semente, a sua descendência seria tão numerosa quanto as estrelas.

O 4º mandamento bíblico nos manda honrar pai e mãe. E é também o 1º mandamento com promessa

A obediência e submissão aos nossos pais é a garantia de que os nossos dias na terra serão prolongados.

O nosso Deus é justo e fiel para cumprir todas as Suas promessas, afinal "que Deus é tão grande como o nosso Deus?" (Sl 77:13)

Aleluia!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Não Temas (2)

"[...] Não temas, porque Deus ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está." (Gn 21:17b)

Ahh Jesus! 

Como é bom, Pai, saber que onde quer que eu esteja Tu vais sempre me ouvir. A Tua Palavra me garante que até no vale da sombra da morte, eu não preciso temer porque vais estar sempre comigo.

Ler este versículo me remete á palavra calmor, grito por socorro. Quando fico aflita ou angustiada a minha alma, o meu ser clama a Deus por alívio. por sermos fracos, clamamos por um alívio imediato e desesperamo-nos quando não o sentimos.

Mas o Senhor dos Senhores e Rei dos Reis continua assentado no seu alto e sublime trono, ouve até mesmo quando falarmos em surdina e conhece todos os nossos pensamentos, até mesmo aqueles dos quais temos vergonha.

Ele está sempre atento ao nosso clamor, á nossa aflição e no momento certo, no momento determinado por Ele, Ele trará alívio e provisão.

Tirar-nos-á do charco de lodo, porá os nossos pés sobre a rocha firme e os nossos passos serão firmes e enquanto isso entoremos cânticos, hinos e louvores a Deus (leia o Salmo 40).

Sabe porquê?

"Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido agravado para não poder ouvir." (Is 59:1)

Amém!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Não temas (1)


"[...] Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, teu grandíssimo galardão." 
(Gn 15:1)


Quando leio a expressão "não temas" penso logo em descanso e em confiança. Parece que escuto a voz de Deus bem baixinho dizendo: "Ei, vai ficar tudo bem. Confia em mim tão somente."

Eu poderia mudar o nome Abrão por qualquer outro, que esta promessa se manteria inigualável. Deus mesmo me dá uma garantia de proteção divina em meio às lutas: o de ser o meu escudo, e ealém de escudo refúgio e fortaleza (Sl 91). o Pai me dá a certeza de que se eu descansar nos seus braços, confiando que Ele tudo fará, Ele será a minha proteção, o meu  escudo contra as flechas e dardos inflamados do inimigo.

E para completar, como resposta á minha confiança depositada nEle, o Pai me agracia com a vitória. Vitória essa que é dEle, só dEle. Pois foi o grande protagonista da história da vida.

ou seja, com este versículo aprendo que se eu confiar tão somente no Pai, Ele é grande e justo para se responsabilizar e me garantir vitória. Pois a vitória do povo de Deus, é vitória dEle.

Aleluia!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O que a Bíblia diz sobre o Espiritismo?

O conceito de reencarnação que o espiritismo professa anula os fundamentos da vida cristã. Se o nosso aperfeiçoamento se dá por contínuas reencarnações, é sinal de que Jesus morreu em vão. No final das contas não valeu nada o Seu sangue derramado por nós na cruz. 
A “perfeição” que o espiritismo apresenta viria por sucessões de reencarnações. De reencarnação em reencarnação, a pessoa iria se aperfeiçoando, descontando seus pecados, retirando seus erros, acabando com as suas imperfeições. Mas isso, além de ser uma ilusão, contradiz todo o ensinamento do Evangelho. 
Sei que no espiritismo se fala de Jesus. Mas apenas como um “espírito iluminado” e não o filho de Deus. Não o nosso Salvador.
O espiritismo não é uma coisa qualquer como alguns pensam. Em vez de viver no Espírito Santo, de depender Dele e ser conduzida por Ele, a pessoa acaba sendo conduzida por espíritos malignos. O nosso povo vai buscar orientação sobre o que fazer e o que não fazer com “espíritos”. E que espíritos são esses? Se não é o Espírito Santo de Deus, se não são os anjos de Deus, só podem ser espíritos malignos que, disfarçadamente, se apresentam como anjos de luz...
Não se engane, é preciso dizer a verdade – as pessoas acabam sendo orientadas por espíritos malignos. Em vez de receber o poder de Deus, capaz de transformar suas vidas – em vez de receber o derramamento do Espírito Santo, as pessoas se satisfazem em receber “passes espíritas”, que não são nada mais do que alianças feitas com espíritos malignos para conseguir deles os “favores” que buscam. Não são orações feitas a Deus e a Jesus, são feitas a demônios... São eles, então, que passam a reger a vida dessas pessoas... Aquelas que buscam saúde, sorte, emprego, sucesso, mesmo sem saber, com os espíritos malignos. No fundo, essas pessoas acabam sendo regidas por “esses” espíritos e não pelo Espírito Santo.
A doutrina espírita é totalmente contraditória às verdades da fé. Ela penetra em nossa mente e em nosso coração de maneira muito sutil, da mesma forma que o inimigo. Faz a nossa cabeça, nos envolve e nos domina. O fato de você não progredir na vida espiritual, não ter coragem de se abrir aos dons, não ter ardor em evangelizar, tudo isso é sinal da presença “desse” vírus espiritual. A preguiça de orar em línguas, o sono que sente quando vai ler a Bíblia – vive como passarinho bicando a Bíblia de cá e de lá e, quando a pega com mais seriedade, sente muito sono, muita canseira – tudo isso são sinais do vírus que o está contaminando!
O mal-estar que você sente quando está em uma oração mais fervorosa, e o seu receio de ceder e permitir que aconteça em um grupo de oração cheio do poder do Espírito, tudo isso são sintomas espirituais de uma contaminação que você carrega...
Assim como na medicina o médico guia-se pelos sintomas, no campo espiritual também temos que nos guiar pelos sintomas. São eles que indicam a presença de enfermidade.
E toda e qualquer enfermidade é curada pelas pisaduras de JESUS, e pelo nosso maravilhoso ESPÍRITO SANTO, e pelo imensurável amor de DEUS...!!!

Deus Abençoe a Todos...!!!
 Autor: Hilo Morais Augusto Filho

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ovelhas no Deserto



"Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?" (Lucas 15:4).


Deus tem sempre cuidado de nós, principalmente quando saímos da igreja (entenda-se congregação) ou nos desiludimos com determinadas situações. Além de nos ter dado o Seu filho único para morrer por nós, Ele "abandona" toda uma igreja por causa de alguém que, por algum motivo, se afastou dos Seus caminhos. Sabe porque Ele "abandona" as 99 ovelhas no deserto? Porque as ovelhas juntas se protegem mutuamente, se lembram em conjunto das obras que o Senhor fez nas suas vidas em dias passados, oram juntos pela vida um dos outros e esperam com paciência e perseverança que os olhos de Deus se voltem em sua direção. Enquanto que a ovelha desgarrada precisa de mais atenção, de mais cuidado por estar ferida no coração e na alma (pelos motivos mais adversos). Ovelha sozinha facilmente se transforma em petisco de lobo, e quanto mais longe de Deus, mais difícil se torna de ouvir a voz do Espírito Santo.

sábado, 4 de maio de 2013

Desabafo de uma Sonhadora

Levanta-te, clama de noite no princípio das vigias; derrama o teu coração como águas diante da presença do Senhor... (Lamentações 2:19)
Hoje eu só quero orar questionando Deus. Não questionar a Sua soberania ou majestade, até porque esses atributos e até mesmo a Sua própria existência são inquestionáveis. Mas o caminho que a humanidade/sociedade vai seguindo me preocupa, pois vejo a miséria, a crueldade, a hipocrisia e a falta de amor imperando pelo nosso pequeno mundo. E vejo esses "desvios de personalidade" penetrando nas nossas igrejas e pregando em nossos púlpitos, desviando ovelhas que querem ir para o céu, mas que acabam no covil, que acabam perecendo, cegas pela ignorância e manipulação. Mas não posso deixar de Te questionar, Deus... a minha alma clama por respostas. Tu conheces o meu coração e sabes que não tenho sido propensa a murmúrios e que não aspiro ser Deus, mas tu me deste o direito de Te questionar, não na qualidade de serva, mas na de filha.

Ás vezes eu me pergunto onde estás? Por onde tens andado, Pai? Me questiono porque o mundo é como é. Não poderia ser melhor? Todas essas guerras e misérias humanas são consequência do nosso pecado? Consequência da nossa iniquidade?

A oração dos justo pode muito em seus efeitos. Será? Então porque o mundo não se transforma num lugar mais aprazível? Mais belo, com menos coisas que nos afligem e nos atingem de forma tão intensa...

- Deus, porque vivemos num mundo cheio de guerras?
- Deus, porque somos fadados a ser mal compreendidos pelo próximo?
- Deus, porque é necessário vivermos experiências tão traumatizantes ao ponto de nos deixar marcas tão profundas?
- Deus, até onde vai chegar a crueldade humana?
- Deus, quando isso tudo vai terminar?
- Deus, até quando vou conseguir relevar o mal e retribuir com o bem?
- Deus, até quando a humanidade vai deixar de se questionar com a tua (in)existência?
- Deus, até onde a cobiça e vaidade vai levar a humanidade?
- Deus, porqu eé tudo tão difícil?
- Pai, porque muitas vezes eu te perco de vista e me sinto sozinha?
- Pai, quando vou aprender que confiar em ti e deixar tudo nas tuas mãos é a melhor solução?
- Pai, quando é que eu vou parar de colocar coisas menos relevantes na Tua frente?
- Pai, até quando o meu coração vai continuar se lembrando de um pecado passado?
- Pai, até quando eu vou aceitar e acreditar, com veemência, que Jesus Cristo morreu na cruz por minha causa? E que eu estava lá também.
- Pai, até quando vou parar de me questionar e de Te questionar, e aceitar somente que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Ti"?

Não sei os Teus propósitos, Pai, mas acredito firmemente que nada é por acaso, nada é coincidência. E assim como os Teus atributos e a Tua existência são inquestionáveis, assim também creio que a vitória do Teu povo, da Tua criação, seja inquestionável.

Amém!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Marisa Lobo: Opinião


Homofobia? Não! Uma questão de opinião!

Com toda essa confusão na eleição do atual presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minoria, Pr. Marco Feliciano, e a briga que passou a fazer parte do quotidiano da Comissão, com o deputado Jean Willys, que hoje em dia não é permitido ser crítico. Se nós, evangélicos, criticamos somos taxados de homofóbicos e sujeitos a ser linchados, se não criticamos somos coniventes ou então sem opinião. Mas é bom saber o que pensa um verdadeiro cristão, que peca, erra e mete, muitas vezes, os pés pelas mãos. Porque não mudar um pouco esses argumentos e ver também o nosso lado?
 

Nós, evangélicos, acreditamos num livro chamado Bíblia e consideramo-lo a Palavra do Deus vivo, quer acreditem ou não, ou quer nos taxem de fanáticos ou não. Essa é a verdade em que acreditamos. Partindo desse princípio/verdade cremos a Bíblia é um livro plenamente atual.
 

A Bíblia me diz: "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33) Para muitos isso pode significar ficar de braços cruzados enquanto outros (não-cristãos) trabalham para nos dar uma vida folgada e boa. Errado! Isso significa que se pusermos Deus em primeiro lugar, antes do nosso eu individualista e orgulhoso, Ele é grande o suficiente para nos capacitar para fazermos melhor qualquer tarefa á qual nos propusermos. No entanto, maninho, eu sou racional o suficiente para saber que muita gente, muitos ditos cristãos evangélicos se aproveitam para nada fazer, a não ser postar besteiras agressivas, se achando nesse direto.
 

Desde que veio á baila a questão do Marco Feliciano ser Pres. da CDHM, todos os evangélicos são taxados de homofóbicos por não concordarem com o casamento gay. Porquê? Perdemos o direito de ter opinião só porque não trabalhamos "pela reforma agraria e contestando os juros"? E além de homofóbicos ainda somos taxados de racistas? Numa disciplina chamada hermeneutica a gente aprende que não podemos pegar um fato isolado e não fazer um estudo das circunstâncias. A Bíblia diz que Noé teve 3 filhos, um dos quais (o mais novo, Cam) por ter visto o pai nu, foi amaldiçoado por ele. Tempos depois migrou para a região que hoje é o Continente Aficano, levando consigo a maldição e passando a maldição para as gerações seguintes. MAS o sangue de Cristo redimiu a todos os seres humanos, quebrando toda a maldição que pudesse existir. Importa dizer também que o post do twitter que é utilizado para acusar Marco Feliciano fazia parte de um estudo bíblico. Mas não convém salientar isso, porque senão cairiam por terra todas essas acusações. Essa cortina de fumaça desapareceria.
 

Qual é o problema de defender a família tradicional? E não concordar com o casamento homossexual? Sou homofóbica por causa disso? Sou evangélica, discordo da política viralizada do Jean Wyllis, e me importo com as questões sociais, sim.
 

O que eu acho ridiculo é ver homossexuais fazendo brincadeirinhas de mau gosto com evangélicos, teatralizando nossos usos e costumes e instigando (também!!) ao ódio. Esse tipo de coisas, sinceramente abomino! 

No entanto pergunto, o que é que hoje podemos chamar de homofobia? É homofobia ser contra o casamento homossexual? Eu posso discordar dessa medida! A constituição me garante o direito á opinião, do mesmo modo que garante a opinião dos que estão do lado oposto.