quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sacerdócio


Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas. (Números 17:8)

Quando Deus ordenou a Moisés que ungisse Arão a Sumo Sacerdote, o povo israelita se revoltou achando que ele estava protegendo a sua família, pois Arão era irmão de Moisés.
Moisés seguindo a ordem de Deus tomou as doze varas dos príncipes de cada tribo: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Dan, NAftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim e colocou-as dentro da tenda da congregação. (Numeros 17) O dono cuja a vara florescesse seria o Sumo Sacerdote do povo israelita.
No dia seguinte, perante todo o povo, Moisés mostrou que a vara de Arão fora a única que havia florescido.
Essa vara foi colocada dentro da Arca da Aliança junto com as Tábuas da Lei e uma porção de Maná.
E foi dado a Arão um cajado (simbolizando a vara) com o seu nome gravado a ouro na base: Aron. A partir daí todos os sumos-sacerdotes teriam os seus nomes gravados a ouro no cajado.
Nos tempos de Jesus, o Sumo Sacerdote era Caifás, genro de Anás. Caifás era considerado um grande teólogo, sábio em matéria de leis, mas se embrulhou no próprio conhecimento legislativo, durante o julgamento de Jesus.
Querendo que Jesus "blasfemasse" ao dizer ser Filho do Deus Altíssimo, ao ouvir que veria "em breve o Filho do Homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu" (Mateus 26:64), rasgou as suas vestes acusando Jesus de blasfémia.
Caifás teatralizou o momento passando a imagem de um homem chocado com tanta ousadia, mas esqueceu-se que rasgando as suas vestes sacerdotais punha fim ao seu sacerdócio. E complementando fê-lo na presença do Cordeiro e no momento certo, pois o cajado já não tinha mais espaço para nenhum outro nome.
"Caifás sem ter conhecimento de que estava sendo usado por Deus, pôs fim na linhagem do sacerdócio de Arão, dando início ao Novo Sacerdócio - o Sacerdócio da Nova Aliança, representado por Jesus de Nazaré, o Nosso Sumo e Eterno Sacerdote. Jesus não teve uma vara, uma vez que o sacerdócio dEle tinha mais peso, e assim carregou um madeiro grande e pesado, uma cruz. Jesus saiu carregando a sua própria vara e nela foi pregada a Rosa de Saron, em seguida colocado em uma tumba. Dois mil anos se passaram e nessa tumba tem uma placa que registra a frase do anjo em diversos idiomas: "Ele não está aqui". Nosso Sumo Sacerdote foi colocado em uma cruz, uma vara seca, e enterrado em um jardim que há dois mil anos, floresce abundantemente, confirmando o Sacerdócio de Jesus Cristo na terra." (Yossef Akiva)

Que a graça e a paz do Nosso Sumo Sacerdote esteja sempre presente no meio do seu povo, confirmando assim a eternidade do seu Sacerdócio.

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