sexta-feira, 19 de abril de 2013

Á Mesa com o Inimigo - Porquê?

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. (Salmos 23:5)


O Salmo 23 é um dos mais conhecidos e mais queridos de toda a Bíblia Sagrada. Assim como o Salmo 91, muitos cristãos e não cristãos repetem os versículos destes salmos como se fosse um mantra, que só pelo fato da repetição proporcionaria uma espécie de proteçãos espiritual.
E quando não é assim, se apega somente ao 1º versículo: O Senhor é meu pastor e nada me faltará.
Sim é verdade. Se crermos que ele é nosso Pastor nada mesmo nos faltará. Isso vai depender da fé de cada uma na providência divina.
Mas o que eu quero chamar a atenção, já que estamos numa de falar sobre misericórdia, é o versículo 5 do Salmo 23. "Preparas uma mesa na presença dos meu inimigos..." Mais do que preparar a mesa, o Senhor quer que nos sentemos à mesa com os nosos inimigos. Ele quer que calquemos o nosso orgulho, levantemos a cabeça e compartilhemos uma refeição.


Jesus Cristo, o Nazareno, nos dá o maior exemplo: Na sua última ceia com os discípulos (à mesa) Ele não excluiu Judas Iscariotes da sala, antes compartilhou com ele o pão e o vinho, e lavou-lhe também os pés. E Jesus já sabia quem o iria trair, desde antes da formação do mundo, Ele sabia que se entregaria para morrer por nós, e que seria traído por um discipulo.

E o versículo continua assim: "... unges minha cabeça com óleo...". Eu recebo a tua benção, a tua unção, eu me encho da Tua Presença, ó Deus, quando me unges. Embriago-me com a Tua presença, "... e o meu cálice transborda." E cheia do amor de Deus, eu transbordo de amor pelo próximo, fico semelhante Áquele que me criou. Cumprindo um dos mandamento da Bíblia, de ser imitador de Deus.

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